“Vamos Reorganizar e Reestruturar os Ligeirinhos sem Prejuízos à População”, Afirma Ademar Lopes

O secretário de Relações Institucionais da Prefeitura de Camaçari, Ademar Lopes, participou nesta quinta-feira (13), no auditório da Casa do Trabalho, de uma reunião com representantes dos Ligeirinhos de Camaçari. Os líderes Genival Lima e Pr. Cláudio, representando a Associação de Transportes de Camaçari, apresentaram como principal ponto de pauta a legalização dos Ligeirinhos como transporte público alternativo na cidade.

Durante o encontro, a prefeitura reafirmou o compromisso assumido em reunião anterior com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), que estabeleceu um prazo de seis meses, prorrogáveis por mais seis, para o remanejamento de recursos. Esse processo tem como objetivo viabilizar um contrato emergencial que já está em curso, assegurando o bom funcionamento do transporte público, que futuramente terá tarifa zero. Enquanto essa mudança não é implementada, o transporte público emergencial continuará operando com tarifas entre R$ 5,50 e R$ 7,00 para atender tanto a sede quanto a orla do município. Além disso, essa ação também visa legalizar as atividades dos Ligeirinhos sem causar prejuízos aos permissionários, buscando um formato que atenda às necessidades da população com um serviço de qualidade.

"Não será adotado o método do governo anterior, que perseguiu os Ligeirinhos, utilizou força policial paralela, aplicou multas desproporcionais e agiu com a falta de diálogo. Pelo contrário, o atual governo tem como objetivo reorganizar e reestruturar as atividades dos Ligeirinhos, de modo que ninguém seja prejudicado, especialmente a população", afirmou Lopes.

Para Genival Lima, um dos representantes da Associação dos Ligeirinhos, há confiança nas medidas que serão adotadas pelo prefeito Luiz Caetano. "A expectativa é grande e temos esperança de que o compromisso de legalização dos Ligeirinhos seja cumprido, pois a antiga gestão foi um desastre. Fomos humilhados, maltratados, nunca houve diálogo com a categoria e nossas demandas jamais foram atendidas ou representadas", declarou Genival.